No dia 20 de março de 2017 o SIMSED se
reuniu com o Conselho de Diretores (Condir), a convite do próprio Conselho.
Infelizmente foram convidados também o Sintego e o Sindigoiânia, ao qual
lamentamos a presença.
O Condir procurou realizar essa reunião
para pedir o apoio dos sindicatos contra a retirada que a prefeitura está
fazendo sobre benefícios recebidos pelos diretores. Depois que o secretário de
educação expressou que não discutiria direitos trabalhistas com o Condir e sim
com o movimento da categoria, o Condir resolveu fazer essa reunião.
A intervenção do SIMSED buscou cobrar um
posicionamento do Condir em defesa da greve dos trabalhadores da Educação que
avizinha o horizonte se o prefeito não cumprir a pauta de reivindicações. Foi
destacado que nesse momento ninguém pode ficar em cima do muro.
O Condir apresentou uma pauta de
reivindicações, que o SIMSED considerou possuir pontos importantes, porém,
insuficientes em relação as demandas emergenciais da categoria.
O ponto mais evidenciado pelo Condir foi
a perda dos direitos dos diretores das escolas e CMEIS de Goiânia, que, muito
embora ainda não oficializado, torna-se preocupante. Segundo informações, a SME
está lançando sobre o trabalhador mais uma retirada de direitos: diretores com
dois concursos terão que abrir mão de um dos contratos para receber a
Gratificação.
A reunião seguiu com as discussões dos
pontos de pauta da categoria, em que o SIMSED elencou vários pontos que são
extremamente importantes para serem agregados as pautas apresentadas pelo
Condir, por considerar que, a luta deve ser feita a partir do entendimento de
que esta deve seguir e respeitar os direitos e anseios da categoria e não de um
grupo segregado.
O SIMSED apontou que é importante os diretores
e professores estarem unidos na luta,
mas para haver a unicidade na luta pelos direitos dos diretores, faz-se
necessário entender, que a postura de muitos diretores deve ser modificada em
relação a luta, pois não se pode seguir ao lado de pessoas que no chão da
escola, inúmeras vezes, já foram denunciadas por assédio moral ao funcionário, justamente por aderirem à luta e a greve.
O SIMSED também afirmou que as demandas
emergenciais envolvem: a valorização dos trabalhadores do administrativo, o
cumprimento do Piso, a valorização pedagógica da auxiliar, a garantia do
fornecimento da merenda escolar (pois no momento são muitas denúncias de falta
de alimentos), falta de segurança nas escolas e CMEIS, dentre outros.
O SIMSED pontuou que há sim a
possibilidade de acrescentar os pontos apresentados pelos diretores às outras
reivindicações entregues à Prefeitura, por entender que o exercício da direção
escolar compõe a categoria de trabalhadores da Educação e a nossa causa é a
Educação, e, compreendendo o perigo destas medidas que fazem parte de uma
reforma administrativa que a prefeitura vem querendo impor, no intuito de
deixar o terreno preparado para a implantação das OSs ao que somos cabalmente
contrários.
Gostaríamos de destacar que a senhora
Euzébia (Bia), do Sintego, fez uma fala, que de modo geral, quis reafirmar o
que publicaram na página deles, desenhando uma realidade completamente alienada
à realidade, como se à partir de uma conversa com o secretariado da Educação
estivesse tudo resolvido, sem apresentar nada documentado nem assinado,
portanto sem nenhuma validade.
A Bia foi criticada como representante
do Sintego, pelo papel desmobilizador que mais uma vez se presta a fazer,
divulgando inverdades, provocando dúvidas aos mais desavisados. Várias
afirmações feitas pela Bia, foram contestadas por membros do SIMSED e por
membros do CONDIR, visto que as informações são inconsistentes e mentirosas.
Um exemplo do grande absurdo pronunciado
pela senhora Bia, foi: "As auxiliares jamais serão reconhecidas como
professoras". Mais uma vez, mostrando o completo distanciamento da
realidade das nossas instituições e da
pauta apresentada pela categoria à SME, pois o que reivindicamos é a
valorização pedagógica das auxiliares e a equivalência de sua carreira com os
professores.
Por fim, o SIMSED solicitou ao CONDIR
que convoque uma assembleia com os diretores para tratar sobre as questões
apontadas. Foi informado que já estão encaminhando e que em breve será
confirmada a data. Ao final o SIMSED
agradeceu o convite e reiterou que a luta precisa ser conjunta e em defesa da
Educação.