A maioria das falas nessa quinta, dia 15 de maio, no carro de som da Assembleia, foram em defesa da deflagração imediata da greve, com manifestação e aclamação da multidão. Mas ao final, a Presidenta do Sintego, Maria Euzebia (Bia), fez um discurso de 30 minutos, monopolizando a fala, sua pratica recorrente de tentar desviar o foco, *NÃO* colocou A GREVE em votação.
A categoria percebeu, muitos começaram a gritar pedindo votação da greve, mas nada adiantou, a Assembleia foi encerrada.
A justificativa da Presidenta é que ela é responsável e não é hora de fazer greve.
A Presidente do sindicato (Bia) não cumpriu sua tarefa de pautar a principal proposta dos trabalhadores como caminho necessário para garantir a conquista de pelo menos alguns dos muitos direitos perdidos. E de alcançar o tão urgente e necessário Plano de Carreira dos Administrativos.
O prefeito Sandro Mabel, pronunciou dizendo que o Plano de Carreira será só em 2026. A Bia (Presidente do sintego), diante disso, disse que o caminho agora é seguir nas negociações. Negociações estas que seguem paradas no mesmo lugar desde 2022.
Foi formada uma comissão apontada a dedo pela Presidenta do sindicato na hora da Assembleia, inclusive negando a participação de um trabalhador que afirmou ter um estudo importante sobre a qualificação do quadro administrativo adequado ao aspecto pedagógico tão cobrado, mas não valorizado dos trabalhadores Administrativos. A mesma apontou que "não vai inventar" (palavras da Bia) que apenas será mantida a minuta que já está pronta. Ou seja, provavelmente não será nada debatido com os trabalhadores.
Ao final, o clima no seio da categoria é de revolta pelo ocorrido.
Este é o momento de direcionar as forças para nossas bases e fortalecer a unidade entre os trabalhadores, levar o debate sobre as urgências. Quais caminhos podem ser traçados para além do Sindicato. Ou como fazer o Sindicato levar a cabo as urgências dos trabalhadores, respeitar as diversas organizações e de fato, atuar pelos trabalhadores da educação.
Não podemos desistir, Nossa luta é questão de sobrevivência tanto da nossa, humana, quanto do direito à educação de qualidade para o povo.
A nossa luta é justa!
Rebelar-se é justo!!!
Avante!!!