sábado, 17 de maio de 2025

NA ASSEMBLEIA COM INDICATIVO DE GREVE, A BIA, PRESIDENTE DO SINTEGO NÃO COLOCOU EM VOTAÇÃO A PRINCIPAL PAUTA: A GREVE.




A maioria das falas nessa quinta, dia 15 de maio,  no carro de som da Assembleia,  foram em defesa da deflagração imediata da greve, com manifestação e aclamação da multidão. Mas ao final,    a Presidenta do Sintego,  Maria Euzebia (Bia), fez um discurso de 30 minutos, monopolizando a fala, sua pratica recorrente de tentar desviar o foco, *NÃO* colocou A GREVE em votação. 


A categoria percebeu, muitos começaram a gritar pedindo votação da greve,  mas nada adiantou, a Assembleia foi encerrada. 


A justificativa da Presidenta é que ela é responsável e não é hora de fazer greve.  


A Presidente do sindicato (Bia) não cumpriu sua tarefa de pautar a principal proposta dos trabalhadores como caminho necessário para garantir a conquista de pelo menos alguns dos muitos direitos perdidos.  E de alcançar o tão urgente e necessário Plano de Carreira dos Administrativos. 


O prefeito Sandro Mabel, pronunciou dizendo que o Plano de Carreira será só em 2026. A Bia (Presidente do sintego), diante disso, disse que o caminho agora é seguir nas negociações. Negociações estas que seguem paradas no mesmo lugar desde 2022.


Foi formada uma comissão apontada a dedo pela Presidenta do sindicato na hora da Assembleia, inclusive negando a participação de um trabalhador que afirmou ter um estudo importante sobre a qualificação do quadro administrativo adequado ao aspecto pedagógico tão cobrado, mas não valorizado dos trabalhadores Administrativos. A mesma apontou que "não vai inventar" (palavras da Bia) que apenas será mantida a minuta que já está pronta. Ou seja, provavelmente não será nada debatido com os trabalhadores. 


Ao final,  o clima no seio da categoria é de revolta pelo ocorrido.


Este é o momento de direcionar as forças para nossas bases e fortalecer a unidade entre os trabalhadores,  levar o debate sobre as urgências. Quais caminhos podem ser traçados para além do Sindicato. Ou como fazer o Sindicato levar a cabo as urgências dos trabalhadores, respeitar as diversas organizações e de fato,  atuar pelos trabalhadores da educação. 


Não podemos desistir, Nossa luta é questão de sobrevivência tanto da nossa, humana, quanto do direito à educação de qualidade para o povo. 


A nossa luta é justa! 

Rebelar-se é justo!!!

Avante!!!