quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PARALISAÇÃO NO IMAS, LISTA DE TITULARIDADES/TITULAÇÕES DE JANEIRO E REUNIÃO DO SIMSED/COMANDO

Nesta postagem:

Paralisação no atendimento de consultas pelo IMAS.
Próxima reunião do SIMSED/COMANDO.
Lista de titularidades/titulações do mês de janeiro de 2016.

PARALISAÇÃO NO ATENDIMENTO DE CONSULTAS PELO IMAS

Mais um retrato do descaso da prefeitura: para onde vai nosso dinheiro que é descontado todo mês?



Lembrando que realizamos diversas manifestações, reuniões e entregamos ofícios cobrando melhorias no plano. Confira nos links abaixo:







 
REUNIÃO DO SIMSED/COMANDO


Acontecerá neste sábado, dia 30 de janeiro as 14:00 na Faculdade de Educação da UFG uma reunião do Simsed/Comando aberta a toda categoria!

A sugestão de pauta é:

Reestruturação do SIMSED.
Situação do IMAS.
Acordos da greve.
Situação da educação estadual.

TITULARIDADES/TITULAÇÕES DO MÊS DE JANEIRO
Acompanhe no diário oficial a lista de titularidades/titulações do mês de janeiro. Basta acessar o link abaixo e fazer a busca utilizando as palavras-chave "titularidade" ou "titulação".

pag 132-135

Ao que parece não tivemos lista de titulações. Iremos cobrar!

Confira a lista abaixo:
















OCUPAÇÃO DA SEDUCE, VIOLÊNCIA POLICIAL E INFORMAÇÕES SOBRE A LUTA CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM GOIÁS


NESTA POSTAGEM:

- Seduce foi ocupada no dia 27/01: maiores informações em breve.
 
- Secundaristas são espancados e retirados a força de escola ocupada: relatos e denúncias colhidas nas redes sociais, links de notícias, imagens e vídeo.

- Participação do SIMSED, trabalhadores da educação e apoiadores: próxima assembleia (sexta-feira) e imagens da primeira assembleia, busca por doações, apoio jurídico (ação civil contra Os's e dos direitos que serão perdidos na sua implantação), contribuição na divulgação - últimas postagens sobre a luta contra a terceirização.

- Estudantes enfrentam ditadura em Goiás e dão exemplo de organização e resistência: realizações dos estudantes em escolas ocupadas e nota sobre reintegração de posse.

- Cadeiraços dos estudantes: vídeos e fotos das manifestações de estudantes nas ruas de Goiânia.

- Falta de diálogo da "ditadura Perillo": o desmascaramento da política de "diálogo" da secretária Raquel Teixeira que finge que debate o projeto de terceirização enquanto o edital para implantação das OS's corre normalmente. Vídeo da expulsão de Raquel da Faculdade de Educação da UFG.
- Oito motivos para apoiar a luta dos estudantes goianos. 



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SECUNDARISTAS SÃO ESPANCADOS E RETIRADOS À FORÇA DE ESCOLA OCUPADA

SAIBA MAIS CLICANDO NOS LINKS ABAIXO:

CAROS AMIGOS - Em Goiás, secundaristas são retirados de escola ocupada com agressão da PM 
 
JORNAL GGN - Em Goiânia, secundaristas são retirados à força de escola ocupada

PASSA PALAVRA - Goiás: invasão de escolas pela polícia e detenção de apoiadores 

AGÊNCIA DEMOCRATIZE - É preciso falar sobre o ataque contra estudantes em Goiás 

DESNEURALIZADOR - No início da manhã desta segunda-feira a Polícia Militar, em articulação com alguns moradores, invadiram e depredaram o Colégio Estadual Ismael Silva.


Alguns relatos colhidos nas redes sociais


"O Silêncio dos inocentes nas (des)ocupações

Vivemos tempos sombrios em Goiás. Cortaram a garganta da grande mídia e sufocam a nossa voz, matando nossos sonhos de uma sociedade livre. Em verdade, de grande essa mídia só possui a mediocridade. E é nas ramificações dessa mediocridade, que se multiplicam as pernas da injustiça. Uma mídia marrom, que se prolifera tal qual erva daninha, no solo goiano.

Tenebroso é esse nosso tempo, em que o algoz é reverenciado pelo povo como herói.
A grande encenação sanguinária segue orquestrada pelo poder fascista, que usufrui dos sentimentos de egoísmo e ignorância de alguns cidadãos. Pensam em garantir apenas o pão e o solo de hoje, perdendo, à cada dia, o pão e o solo de amanhã.

O Teatro macabro é manipulador e funciona assim:
Estudantes e apoiadores que lutam contra a Privatização da Educação Pública em Goiás organizam a limpeza e conservação da escola. Em muitos casos, realizam até pequenas reformas em muros caídos. Cortam a grama, limpam a piscina com foco da dengue, oferecem oficinas com várias temáticas à comunidade, aulões preparatórios para o ENEM, cozinham,lavam e ensinam/aprendem o verdadeiro valor do Espaço Público.

O governo, na figura da Secretária da Educação, irredutível, não dialoga e não demonstra transparência no trato com essas pessoas, ao contrário, expressa um tremendo desrespeito com a comunidade, ao começar à pressionar os servidores das unidades ocupadas (Diretores, coordenadores, professores e administrativos) à “recuperarem” suas escolas, condicionando suas modulações (salários) à isso...à esse trabalho sujo de confronto com aqueles que lutam por clareza,transparência e legalidade e EDUCAÇÃO PÚBLICA E GRATUITA DE QUALIDADE.

Pronto! O grande cenário está armado e a guerra covarde contra os inocentes arquitetada.
Reuniões com a “comunidade”- pais e estudantes absolutamente desinformados sobre do que se tratam as OSs e a terceirização da Educação – é convidada à uma reunião pacífica na porta da Escola, com o intuito de retornarem as atividades escolares.

Contudo, à essa reunião, antecede uma visita de policiais anônimos da PM, que adentram a unidade escolar, arrebentando portões e pulando muros,sem o oficial de justiça e sem liminar de reintegração de posse, quebram máquinas de Xerox, portas,dentre outras ações de vandalismo, espancam crianças e adolescentes, pisando-lhes a cabeça, chutando-lhes, jogam seus pertences no meio da rua, apontando-lhes armas e intimidando-os à sumirem dali. Fazem tudo isso em 20 minutos e, geralmente na madrugada e saem ilesos.
Segundos depois, a comunidade adentra os portões da escola, instruídos à “retomarem o espaço público deles” e expulsam os ocupantes vândalos que, supostamente, depedraram a própria escola em que estudam/trabalham. O confronto é inevitável, visto que a necessidade de defesa por parte dos inocentes, gera ansiedade e exaltação.

O impasse do diálogo entre pais e estudantes que deveriam estar no mesmo time, na mesma posição, acaba por criar um clima de guerra. Uma guerra, que na verdade, não deveria ser entre eles. A GUERRA DEVERIA SER CONTRA QUEM ORQUESTRA O GRANDE TEATRO MACABRO.

Chegam apoiadores de todos os lados, em todas as ocupações. E, por maiores que sejam os seus corações e o amor por esses meninos e meninas que lutam e lutam com maestria, eles ainda não são o número suficiente. Por isso, dividem-se, formam grupos para levar comida e conforto à esses pequenos grandes heróis. Os apoiadores tentam fazer curativos nos machucados pelas agressões físicas, mas não há como curar-lhes a dor da alma, a dor por ver quão distantes os seus ideais de um Goiás justo, um Goiás no qual os inocentes não sejam silenciados, asfixiados, sufocados, expostos por essa mídia sanguinária que se vende por posições, status e poder.

Os apoiadores são cercados em vielas isoladas, grampeados, rastreados, acusados, criminalizados, intimidados e intimados à comparecerem em delegacias. MOTIVO? Esse: Defenderem sua causa e a causa de seus estudantes:

A EDUCAÇÃO PÚBLICA GRATUITA.
ATÉ QUANDO OS INOCENTES SERÃO ASFIXIADOS EM GOIÁS??????????"

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"Escrevo esse relato aos prantos, como, aliás, estive em boa parte do dia de hoje. Escrevo porque acho que todos devem saber o que está acontecendo no Estado de Goiás; escrevo por proteção, já que a perseguição começa a se instaurar; escrevo para tentar aliviar a dor de ver aquelas crianças espancadas.

Às 07:00 da manhã recebi o relato de estudantes do Colégio Estadual Ismael Silva de Jesus de que a polícia havia entrado na escola às 05:40, quebrado várias coisas lá dentro, agredido vários deles e saído. Logo em seguida, chegaram várias pessoas da comunidade e um carro de som que já começava a anunciar as matrículas na escola. As pessoas da comunidade entraram no colégio e agrediram mais ainda essas crianças e as expulsaram de lá. Eles permaneceram na porta, abraçados, resistindo à todas essas agressões.
Quando cheguei ao colégio já tinha um advogado do movimento lá e alguns outros apoiadores, que estavam tentando acalmar xs meninxs, comprando lanche para elxs e ajudando a pegarem seus colchões e mochilas para levarem para outra escola. 


Havia também duas viaturas da PM na porta, algumas pessoas da comunidade (bastante agressivas), o diretor e o sub-secretário de Educação.
Conseguiram um frete e colocaram todos os colchões, mochilas e objetos pessoais delxs na caçamba de uma pampa. Saímos em comboio para levar esses objetos para uma outra escola e depois levar xs meninxs ao Ministério Público para denunciar as agressões. Éramos três carros: o do frete, o de um professor e o que eu estava. 


Ao passarmos por uma rua um pouco mais afastada da escola e bem vazia, nossos carros foram fechados por mais três carros, sem nenhum tipo de identificação policial, nem nos veículos e muito menos uniformes ou distintivos nos policiais. Fecharam a gente, sairam de seus carros com arma na mão mandando a gente descer e colocar a mão na cabeça. Assim fizemos. Nos trataram com muita truculência. Gritaram com as crianças, não nos deixaram pegar nossos celulares para avisar o advogado, revistaram os carros, revistaram nossas bolsas, jogaram as cosias dxs meninxs no asfalto. Depois, tiraram todos os colchões do frete, revistaram todas as mochilas que estavam lá dentro (e nem eram dos estudantes que estavam conosco), fizeram perguntas intimidatórias e ameaçaram: disseram que houve denúncia de furto e depredação da escola e que seríamos acusados por isso.


Mas não encontraram nada! O que tinha lá eram esses objetos! O que fomos fazer lá foi ajudar essas crianças e adolescentes que haviam apanhado a fazerem uma denúncia, a levar quem precisasse no hospital e a levar suas coisas a uma outra escola. 


Como não tinham encontrado nada, perguntamos se então estávamos liberados. Eles disseram que estávamos convidados a irmos à delegacia. Perguntamos se podíamos não aceitar o convite e responderam que se nos negássemos a ir, PODERÍAMOS SER ENCAMINHADOS A FORÇA, e nesse momento um deles retirou algumas algemas do bolso.


Fomos então, acompanhando os carros dos policiais, para o 22º CIOPS, no Jardim Curitiba. Lá pegaram nossos nomes completos, endereços e telefones e nos entregaram mandados de intimação para prestarmos depoimentos nos dias 02 e 03 de fevereiro. Detalhe: os menores também receberam intimações!


Saindo da delegacia, um pouco mais tarde, orientados pelos advogados, fomos finalmente ao Ministério Público onde as crianças e adolescentes relataram sobre as agressões que sofreram e posteriormente foram encaminhados para o IML para fazer exames de corpo de delito. Apresentamos também a denúncia da abordagem que nos fizeram.


Estamos mobilizando todo tipo de apoio neste momento. As perseguições políticas começaram com o claro intuito de criminalizar apoiadores maiores de idade. Mas vão criminalizar o quê? Criminalizar pessoas que iam às ocupações diariamente levar comida, cozinhar, fazer oficinas? Que crime podem me acusar? De ter ido ao Ismael e em tantas outras escolas discutir com as meninas sobre violência contra a mulher? De ter feito comida pra eles vários dias e levado doações que recolhíamos de diversos apoiadores espalhados na cidade? De oferecer ajuda quando apanharam? De dar uma carona ao Ministério Público?


Confesso que ainda estou muito chocada com tudo o que aconteceu, estou profundamente triste e assustada. Espancar crianças é muito baixo, é muito cruel.


Mas o que tem me dado força é a solidariedade de pessoas não só daqui, mas do Brasil inteiro, que já estão se mobilizando, porque lutar pela educação não é crime! 


Porém, sobretudo, e desde o começo, o que me emociona e dá forças mesmo é ver a garra dessas crianças e adolescentes, que tem tocado essa luta histórica em Goiás, passando por todo tipo de problemas nas ocupações e agora por mais isso, mas ainda assim permanecem firmes e nos ensinam diariamente tanta coisa bonita que nos traz de volta a esperança."

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''Eu estive lá no Ismael a pouco tempo, vi que estava lá o sub-secretário Marcelo, diretor Elienay, vice-diretor Deuselio todos sorridentes, felizes por ter conseguido a desocupação. Vi também que a todo tempo tentavam convencer a eles mesmos o quão heroico foi o ato. Plantaram drogas, jogaram camisinhas e chegaram até fazer uma reunião para amalgamar o discurso, para ninguém ''falar besteira''. A polícia? bom, a polícia esteve presente em todos os momentos, inclusive batendo e reprimindo os meninos. Acordaram eles com muitas pancadas sem importar com sexo, idade, até xingou uma garota de 15 anos por ter uma tatuagem na perna. 9 policiais, todos homens. Logo fizeram questão de mandar recado, segundo eles o Colégio Dantas seria o próximo. Fiquei sabendo que eles desocuparam lá por medo da polícia também invadir e agredir a todos. Sou aluno do Ismael Silva de Jesus, não estava ocupando e queria sim que as aulas voltassem, porém, não a esse custo. Meu sonho é ver o diretor Elienay e sua corja pagarem pelo que tanto fazem no colégio, só que ele não agiu sozinho, é apenas a ponta da lança, uma marionete que se intitula professor.''
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"Hoje dia 25 de janeiro 2016, bem cedo, o Colégio Estadual Ismael foi desocupado na base das agressões e violência da PM, havia pelo menos cinco viaturas da polícia. Colocaram os alunos para fora a pontapés, chutes, empurrões, sendo que não havia mandado de reintegração para esta escola. O diretor e um funcionário estavam juntos e apoiando essas agressões. Os policiais fizeram a carnificina e depois saíram. Os policiais agiram na ilegalidade e agora estão mentindo dizendo nao terem invadido e agredido os estudantes.

Os alunos estão muito machucados. Tem um com uma fratura exposta inclusive, a grande maioria são menores de idade. 


Não aceitaremos ações truculentas para com jovens que estão lutando pela defesa de uma educação pública e gratuita!


E mais, apoiadores foram levados à delegacia por P2. Como também a polícia e funcionários da SEDUCE e das escolas (os que estão a favor das OSs), além de agredir menores estão depredando as escolas para colocar na conta dos ocupantes! Essa é a democracia do Marconi! A mesma que ele está utilizando para implantar as OSs. Essas atitudes só comprovam que não existe democracia para o povo nesse estado e nem no Brasil, só violência e criminalização da luta popular! Onde está o diálogo que a secretaria Raquel Teixeira tanto diz que está disposta a fazer? 


Abaixo fascismo em Goiás!


No Ministério Público, o CAO da Infância está a par dos acontecimentos, esperamos que tomem providências sobre esse abuso e arbitrariedade!
Não passarão!
Justiça já!"

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"Sobre a dramatica ironia da repressão goiana.
Colegio Ismael Silva de Jesus foi invadido nessa Segunda Feira (25/01) pela PM-GO às 6h da manhã. Estudantes relatam violência e truculência absurda da PM, como chutes no estomago e cadeiradas nas costas. O carro de som da SEDUCE, atropelou dois secundaristas, onde um teve fratura exposta.

Estudantes universitários e professores da UFG que foram até o local prestar solideriedade e apoio (do tipo, dar carona para os feridos até um hospital), foram parados por três carros não identificados, de onde desceram homens armados e sem fardas e pasmem: Prenderam essas pessoas. Estamos em 2016.

Essa escola em específico homenageia o estudante secundarista Ismael Silva de Jesus, morto nas dependências do Exército, em Goiânia, em 9/9/1972. A versão oficial, foi de morte por enforcamento, mesmo ardil que seria utilizado, três anos depois, contra o jornalista Vladmir Herzog, em SP.

Ismael era estudante secundarista em Goiânia e militava no partido Comunista Brasileiro (PCB). Ele foi preso em 8 de agosto de 1972, pouco antes de completar 19 anos, e levado para o 10º Batalhão de Caçadores, atual 42º Batalhão de Infantaria Motorizada, onde morreu. No dia seguinte, o Exército divulgou a morte do estudante, alegando que ele havia se suicidado por se envergonhar da prisão. A causa da morte apontada pelos legistas foi “enforcamento-asfixia mecânica”. Entretanto, fotos do laudo necroscópico descobertas em 1991 evidenciaram que era falsa a versão oficial, pois mostravam a vítima presa à fina corda de uma persiana.

Na época em questão nada foi divulgado na mídia local sobre a tortura e assassinato do estudante. Apenas um cartaz de 'procurado' como no velho oeste americano, rodou os jornais e muros da cidade. No começo dos anos 70 a Ditadura censurava as redações e o trabalho jornalístico de fato não podia ser feito.
Décadas depois, em plena democracia, em um estado de direito com todas as suas instituições de vigilancia e controle do estado, estudantes entre 13 e 17 anos que estavam na Ocupação Ismael Silva de Jesus foram acordados pela PM na calada da madrugada, sem nenhuma reintegração de posse.

Foram agredidos, espancados, humilhados e expulsos. O colégio fora depredado pela PRÓPRIA PM, assim como visto nas ocupações de SP, para forjar um suposto crime que legitimasse o absurdo que já havia sido feito. Os jornais e redações, que hoje não contam com a presença do censor militar, distorceram e reproduziram informações mentirosas sobre o fato. Não entrevistaram NENHUMA vitima de agressão.
O que mudou? Em que anos estamos? De que adianta as homenagens, placas e honrarias aos mortos? O estado de Goiás, continua sendo ditatorial, espancamos os jovens que estão vivos e lutando dentro do direito. A imprensa continua blindada, dessa vez por questões financeiras e de interesses em comum com o poder que esta posto.

Repetimos a história e cometemos os mesmos erros. "Quem nunca cometeu um erro na vida" é quem planeja a tortura e as arbitrariedades pelas mãos da PM e infiltrados (P2). Quem é que bate, prende e usa a imprensa para criminalizar esses jovens?
Qual o interesse por trás disso, se é apenas um plano "inovador" de gestão do ensino, porque precisa de atuações soturnas e ilegais na calada da noite? Porque é impossível se fazer audiencias públicas ou discutir com a população a respeito das OS?
Está tudo podre em Goiás e o fedor está se espalhando para fora dos porões. É por isso que calar os Secundaristas em Luta - GO é tão importante, estão mechendo em coisas perigosas em quem tem o bolso cheio de mutretas.
‪#‎ForaOS‬ ‪#‎ForaRaquel‬ ‪#‎ForaMarconi‬ ‪#‎OcupaEscola‬ ‪#‎OcupaGoiás‬

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"Estudantes do Colégio Estadual Ismael Silva de Jesus denunciam que no dia 25 de janeiro 2016 (segunda-feira), bem cedo, a escola foi desocupada na base de agressões e violência da Polícia Militar, com a presença de pelo menos cinco viaturas da polícia. Já foi levado ao Ministério Público, no CAO da Infância, no mesmo dia, por uma comissão de pais, professores e estudantes, a denúncia de flagrante ilegalidade da ação pois não havia mandado de reintegração de posse para a desocupação.

Os alunos foram colocados para fora a pontapés, chutes e empurrões. O diretor e um funcionário estavam juntos e apoiando essas agressões. Os policiais cometeram as agressões e depois saíram. Na denúncia consta que os policiais agiram na ilegalidade e agora mentem dizendo não terem invadido e agredido os estudantes. Os alunos estão muito machucados. Um dos estudantes está com uma fratura exposta, a grande maioria são menores de idade.

Ainda foram registradas ações de intimidação a professores que compareceram à escola para se solidarizar e apoiar os estudantes agredidos, professores da rede estadual e da UFG foram seguidos, cercados e levados à delegacia por policiais a paisana. Foi denunciado ao MP a ação da polícia e de funcionários da Secretaria de educação e das escolas (os que estão a favor das OSs), de depredarem a escola para colocarem a culpa nos estudantes, sendo que os ocupantes tem todo o registro de como encontraram a escola e a permanente preservação de seu patrimônio. Segundo os estudantes, os policiais que invadiram a escola de madrugada quebraram a base de chutes as máquinas copiadoras e portas das salas de aula com intuito de criminalizar a ocupação.

As escolas estão sendo desocupadas à força. Sem reunião da Comissão de Gerenciamento de Crises e sem o conhecimento e participação do Ministério Público. Estudantes estão aparecendo lesionados, cheios de hematomas. O Estado que deveria ser exemplo de moral e cumprimento da Lei e das decisões judiciais reincide em sua prática recente de descumprir rotineiramente decisões judiciais, como por exemplo a dos seguranças no Eixo Anhanguera.

Tais práticas inadmissíveis demonstram o jogo de " vale tudo" que se tornou para o Governo Estadual a implementação da terceirização da educação através das OSs. O governo não quer dialogar, e mostra que independente da legalidade irá usar de violência e criminalização contra estudantes que exercem seu livre direito de manifestação!

Professores e estudantes agora se mobilizam para Assembléia Geral da Educação na próxima 6ª f (29/01) que ocorrerá na Praça Universitária às 9h da manhã."

MOVIMENTO DE ESTUDANTES, PROFESSORES E APOIADORES CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO DAS ESCOLAS
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PARTICIPAÇÃO DO SIMSED, TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO E  APOIADORES

Enquanto instituição, o SIMSED vem participando do movimento contra a terceirização da educação em Goiás e prestando apoio aos estudantes em luta contra a privatização e militarização das escolas públicas. Este envolvimento não se restringe aos aspectos jurídicos e burocráticos, mas conta com doações de alimentos e mantimentos; presença nas manifestações, ocupações e assembleias; entre outros. Vários trabalhadores da Rede Municipal de Goiânia, assim como de Aparecida de Goiânia, e apoiadores diversos tem buscado colaborar e se engajar em uma luta que, com certeza, é de todos os trabalhadores da educação e das classes populares de maneira geral.

Participação nas assembleias e manifestações

Nesta sexta-feira acontecerá uma segunda assembleia de trabalhadores da educação e estudantes: segue o cartaz de divulgação com a pauta:


Evento no Face:
https://www.facebook.com/events/1040604942649089/

VÍDEO E IMAGENS DA PRIMEIRA ASSEMBLEIA E ATO REALIZADO AO SEU FINAL



Busca por doações

As doações podem ser levadas diretamente para as escolas ocupadas ou entrar em contato com o SIMSED para que possamos fazer a distribuição. 
Lá você pode encontrar links e informações das escolas ocupadas

 


Apoio jurídico

A ABRAPO, juntamente com o SIMSED - Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia, protocolizou Ação Civil Pública em face do Governo do Estado de Goiás questionando as medidas de terceirização da educação pública estadual. O objetivo é suspender a implantação das Organizações Sociais tal como vem sendo, de forma autoritária, sem diálogo algum com a comunidade escolar. Experiências recentes, principalmente na área da saúde, vem demonstrando o fracasso que é a adoção de OSs na gestão de serviços públicos, propiciando corrupção, fraudes, e ao contrário do propagandeado pelo governo, a diminuição da eficiência dos serviços prestados. Segue o processo a quem quiser acompanhar:



A Abrapo também emitiu uma nota de denúncia de alguns direitos perdidos com a implantação das OS's em Goiás.



Contribuição na divulgação

Como forma de contribuir com o movimento procuramos também compartilhar notícias, mensagens de apoio, notas de repúdio, textos com esclarecimentos, imagens e vídeos e links do Facebook de quem está verdadeiramente no processo de luta contra a implantação das OS's.

Neste sentido, já foram feitas algumas postagens sobre esta questão. Clique nos links abaixo para entender melhor a situação da luta contra a terceirização da educação em Goiás:

Conteúdo:
Texto fundamental para a compreensão da questão da privatização da educação pública em Goiás. 
Cobertura com textos, imagens e vídeos do ato em que a repressão jogou água imunda nos trabalhadores e estudantes


Conteúdo: 
Chamado para o debate sobre as OS.
Vídeo da manifestação que foi até a SEDUCE entrar uma carta contra a terceirização a Secretária Raquel Teixeira. Neste dia, a secretária se comprometeu a realizar uma audiência pública para debater as OS's (esta não aconteceu e o edital para implantação das OS's foi lançado).

Conteúdo:
Primeira escola estadual ocupada pelos estudantes!!!

Conteúdo:
Aumentam o número de escolas ocupadas e aumenta o processo repressão com corte de luz, fechamento de ruas e agressão de PM a estudantes.

Conteúdo:
Manifestação contra a terceirização
22 escolas ocupadas com links para doações

ESTUDANTES ENFRENTAM DITADURA EM GOIÁS E DÃO EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO E RESISTÊNCIA


É importante ressaltar que mesmo diante da truculência do Estado estudantes tem se organizado, resistido e demonstrado que NÃO TEM ARREGO na luta em defesa da educação pública e gratuita. Mais do que isso, ao contrário do que alguns veículos comprados da mídia tem divulgado (de que pessoas estão consumindo drogas e bebidas alcoólicas e depredando os prédios escolares) os estudantes estão proporcionando o diálogo com a comunidade, reformas nas escolas, atividades culturais, aulas preparatórias para o Enem, cine-debate, entre outros. Confira algumas imagens colhidas nas redes sociais (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR):


Mesmo com toda organização e resistência os estudantes e apoiadores enfrentam dificuldades nas ocupações, por isso, todo ajuda é fundamental. A ditadura em Goiás não respeita leis. As escolas estão sendo desocupadas a força, sem  reintegração de posse. Segundo os secundaristas, para fazer as desocupações estão fazendo ameaças aos estudantes, cooptando pais e alunos, pressionando diretores, coordenadores e professores, utilizando policiais infiltrados e agredindo os estudantes.

Sobre o pedido de reintegração de posse clique no link abaixo:


NOTA SOBRE O PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE:

Desde o início do movimento secundarista de ocupação que passou a acontecer como um ato de manifesto contra a implementação das OS's na educação, sabíamos que não seria fácil.

Não esperávamos compreensão do governo, autenticidade nas declarações da mídia ou afago de polícia, até mesmo porque não é mistério pra ninguém a conduta ambígua dessa tríade aliada por interesses próprios e interesses do nosso supremo grandiosíssimo Sr. Governador Marconi Perillo. 

O pedido de reintegração de posse dos colégios ocupados foi deferido ontem pelo desembargador Geraldo Gonçalves da Costa [esse cara aqui: https://www.ascom.ufg.br/n/12625-engraxate-que-virou-desemb… ] e dá o prazo de 15 dias, a partir da notificação oficial, para que os estudantes desocupem as escolas. Declaram que nós, ocupantes, estamos atrapalhando o fornecimento do serviço público de educação. SIM, NÓS ESTUDANTES. 

Gostaríamos primeiro de nos direcionar à população, um grito de socorro que vem das entranhas do movimento: OLHEM PARA NÓS! Olhem para a nossa causa que é legítima. Não estamos aqui pelo nosso umbigo, nossa luta é de classes! Nossa luta é coletiva! Por mim, por você, pelos teus e nossos filhos! 

Não somos representados por nenhum partido ou organização política, nosso ambiente de ocupação não é um lugar de sexo, drogas e rock n’roll como dizem as mídias sociais que comem na mão do ditador Perillo. Essas histórias são disseminadas para sujar o movimento. Nós passamos nosso tempo dentro do colégio discutindo política, organizando oficinas culturais, rodas de debate, cultivando hortas, reciclando e até limpando foco de dengue dessas instituições jogadas as traças pelo nosso governo. Zelamos esse espaço que nós respeitamos e compreendemos a importância dele na formação pessoal e individual de cada cidadão. Não estamos brincando, entendemos que isso não é uma colônia de férias. Saímos da nossa zona de conforto em nossas casas e estamos longe de nossas famílias porque acreditamos em nós e na causa pela qual estamos lutando. 

Não é fácil morar num colégio!
Não é à toa que dormimos em colchonetes.
Não é à toa que tomamos banho de água fria.
Não é à toa que ficamos à mercê da caridade pra nos alimentar.
Não é à toa que trabalhamos duro pra zelar esse espaço.
Não é à toa que capinamos, limpamos banheiros, cantos e quintais.
Não é à toa que viramos noite fazendo ronda de segurança.
Não é à toa que sofremos perseguições por militar nesses movimentos.
Não é à toa E NEM INCONSCIENTES que estamos colocando nossas cabeças em risco pra travar essa luta. 

O estado quer que a população pense que somos crianças desatinadas que não sabem onde estão e porquê estão. Ah, queridos, nós sabemos sim! Sabemos de onde viemos, onde estamos e porquê estamos. Sabemos também que educação de qualidade não é prioridade para os nossos governantes e que colocar empresários dentro das nossas escolas não é a solução, a não ser que a solução que vocês estejam buscando seja para os problemas financeiros de vocês, superfaturando e desviando verbas públicas.
Nosso movimento, pra ser visto, precisa incomodar de alguma forma. Estamos embaraçando a ordem do ponto de vista que nossa presença nas escolas, por culpa do governo que não se mostra disposto a recuar com as OSs, vai parar provisoriamente as aulas. Mas vejam isso como uma reforma... Pra solucionar algum problema físico de uma casa você precisa reformá-la, e infelizmente isso não acontece num passe de mágica. É preciso passar pelo constrangimento do barulho, da poeira e da desordem, mas depois que acaba você desfruta do conforto de uma casa bem estruturada sob as bases sólidas de uma mudança que causou algumas compressões, mas trouxe bons resultados.

Esse é o nosso movimento; incomodaremos para sermos notados por aqueles que nos diminuem e não acreditam na força popular. Aqueles que lhes mantém sob cabresto, pedindo que vocês se silenciem e aceitem as coisas como elas são simplesmente pra não causar maiores agitações. Conflito? Nós somos o conflito, o grito, o barulho e esse barulho se fará ouvido! Somos a revolta diante do descaso do governo com nossas questões. 

Vamos nos reunir com os advogados pra saber o que é possível fazer diante do pedido de reintegração. Ainda decidiremos como proceder ante a repressão do estado com a nossa luta, mas de uma coisa estamos certos e irredutíveis: NÃO DESOCUPA, NÃO TEM ARREGO! 
Fonte: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1714643968822470&id=1700458980240969


Importante Nota dos estudantes da Ocupação Nova Cidade sobre a ação de reintegração imediata da escola.
Ocupação Nova Cidade - 23 DE JANEIRO


Nota sobre a Reintegração de Posse

Ontem, dia 22 de janeiro, foi deferido a ação de reintegração de posse para todas as escolas de Aparecida de Goiânia e de Anápolis. 

Para as 03 escolas de Aparecida de Goiânia, dentre elas a nossa (Colégio Estadual Nova CIdade), a reintegração é imediata com uso de força policial.

Não fomos, até agora, notificados de nada. Mas, o documento prevê o indiciamento dos estudantes que estiverem aqui presentes na escola.

Não esperávamos nada diferente do Estado, além de repressão e criminalização daqueles que ousam se levantar e lutar por uma educação de qualidade para os filhos da classe trabalhadora.

O nosso bairro, Nova Cidade, surgiu de uma ocupação. A nossa escola se reerguerá também da nossa ocupação, que completa hoje um mês e oito dias. Devemos tomar como exemplo a luta de nosso povo, pois sabemos que o governo só tira o que é nosso por direito.

Diante disso, deixamos claro que esta reintegração de posse não nos intimida, pois como estudantes pobres e negros de periferia estamos acostumados a ser intimidados, coagidos, agredidos cotidianamente pela polícia militar.

Não somos criminosos, mas, estudantes. Muitos de nós, menores de idade. Deixamos claro que qualquer violência será responsabilidade do Estado, que com brutalidade coloca em risco nossa integridade física e psicológica em nome de interesses das empresas privadas que querem lucrar com a educação.

Temos clareza de que nossa causa é justa e resistiremos até o último momento em nome dela.

Não tem arrego! Ocupar, Resistir!

Só a luta muda!

CADEIRAÇOS DOS ESTUDANTES

Além das ocupações, que tem se mostrado importante espaço de diálogo com a comunidade e valorização da escola pública, os estudantes tem realizado manifestações na rua contra a terceirização da educação.

Cadeiraço - Policial aponta arma para cabeça de estudante
Fonte: desneuralizador

Cadeiraço dos estudantes leva carta para Raquel Teixeira

 

Fonte: desneuralizador

 
 
 

ANÁPOLIS TAMBÉM ESTÁ EM LUTA! 



FALTA DE DIÁLOGO DA "DITADURA PERILLO"

"Que diálogo é esse, enquanto o edital está correndo? Para o edital que a gente conversa!"

A Secretaria da Educação aprovou o projeto de OSs enquanto a maioria dos professores, pesquisadores da educação e estudantes se posicionaram contra. Há diálogo? 

A secretária Raquel foi expulsa da Faculdade de Educação - UFG, agora a pouco. Ela solicitou participar do Conselho Diretor e pensou que nós ficaríamos ouvindo suas mentiras. A própria secretária afirmou que não há possibilidade de revogar o projeto das OSs, isso significa que ela não quer dialogar, quer apenas manipular estudantes, trabalhadores da educação e comunidade, com a intenção de legitimar o projeto que foi imposto sem diálogo algum. Após ouvir algumas verdades de Professoras da FE e estudantes, ela e sua corja foram expulsos aos sons de tambores e gritos dos estudantes e professores "Fora Raquel". A luta continua! A luta é nossa! É de tod@s nós! Estudantes, Professores, Comunidade em geral. A luta é do povo! É pela Educação Pública. Fora Raquel e leva o Lorde das OSs e as OSs com vocês.

Confira o vídeo:


As ocupações continuam! As manifestações continuam! A luta continua...NÃO TEM ARREGO!

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ABRAPO 
OITO MOTIVOS PARA APOIAR A LUTA DOS ESTUDANTES GOIANOS
Rede Povo - 18/01
Os estudantes de Goiás estão em luta contra a terceirização do ensino público. Ao todo 26 escolas foram ocupadas. Tudo começou quando o governador anunciou que quer colocar uma Organização Social (OS) para tomar conta da educação. Conheça oito motivos para apoiar o movimento:

1- Os estudantes que se mobilizam correm o risco de ser tirados das escolas com violência. Se o novo sistema é bom, porque o governo não conversa com a sociedade antes das mudanças? Porque impor o novo sistema à força? A polícia já está reprimindo o movimento (http://bit.ly/1JbW89c ).

2- “Organização Social” na verdade é empresa privada. É uma empresa privada que vai mandar no ensino público em Goiás. Não vai haver mais a participação de pais e alunos na gestão das escolas.

3- Não são só estudantes e professores que se mobilizam. Pais de alunos também apoiam e conhecem a realidade das ocupações. Veja: http://on.fb.me/1OZ60mX

4- O movimento dos estudantes goianos é atacado pela mídia porque a mídia defende o governo. Conheça a versão dos estudantes: http://on.fb.me/1ZvhLTK

5- Uma das Organizações Sociais que podem controlar a educação em Goiás é de propriedade de José Izecias de Oliveira. Ele é partidário do governador Marconi e já foi reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG). José Izecias chegou a ter os bens bloqueados por suspeita de corrupção. Veja: http://bit.ly/1JUcX8C

6- As OS vão ter permissão para fazer compras sem licitação. Isto facilita o roubo. No Rio de Janeiro, os donos da OS que controla um hospital foram presos por corrupção. Veja: http://glo.bo/1U6btbP

7- Os professores poderão receber salário abaixo do piso nacional. Isto está no Aviso de Chamamento Público número 001/2016. As OS poderão pagar salários baixos aos profissionais da educação. Saiba mais (http://bit.ly/1PATere).

8- Até 70% dos professores poderão ser contratados sem concurso. Ou seja: o governador vai colocar seus apadrinhados políticos para dar aula. Lembra da época em que os funcionários do estado eram obrigados a fazer campanha política? Pois é, isso vai voltar. Saiba mais (http://bit.ly/1PATere).